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Carlos Marecos nasceu em Lisboa em 1963.

Iniciou os estudos musicais oficiais na Academia de Amadores de Música.

 

Licenciou-se em Composição na Escola Superior de Música de Lisboa, em 1999,  onde estudou, entre outros, com Eurico Carrapatoso, António Pinho Vargas e Christopher Bochmann.

 

Doutorado em Música pela Universidade de Aveiro (2011),  onde apresentou a tese "Interacção entre estruturas intervalares e estruturas espectrais na música instrumental/vocal", sob a orientação científica de João Pedro Oliveira e Christopher Bochmann, como bolseiro da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

Foi-lhe atribuído o Prémio Lopes Graça de Composição de 1999 com a obra Canções Populares Portuguesas para soprano e piano, e, pelo segundo ano consecutivo, ganhou o mesmo prémio na edição de 2000 com a obra 5 miniaturas para violoncelo solo.

 

É director musical do Ensemble Portátil com o qual tem desenvolvido, desde 1998, um trabalho na área da música contemporânea e na harmonização de música tradicional portuguesa. 

Com o ClusterLAB ensemble, tem desenvolvido ainda, desde 2011, um trabalho regular de laboratório com obras obras de estudantes da ESML, bem como com obras de repertório dos séc. XX e XXI, com ensaios colaborativos entre os instrumentistas e compositores, antes da apresentação em concerto. Para além de se apresentarem em inúmeras salas em Lisboa e pelo país, Carlos Marecos tem também apresentado este ensemble em salas não convencionais, no desenvolvimento do seu projecto de investigação de música para espaços específicos.

Tem recebido encomendas de diversas entidades como a Culturgest, o Serviço Acarte da Fundação Calouste Gulbenkian, a Expo 98 de Lisboa, Orquestra de Clarinetes de Almada, Orquestra Utópica, Festival Internacional de Música do Estoril, Cistermúsica - Festival de Música de Alcobaça, Escola Superior de Artes Aplicadas e Conservatório Regional de Castelo Branco, Associação Dedicarte de Setúbal, MPMP - Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa, Festival DME - Dias de Música Electroacústica, entre outras.

Tem colaborado com o teatro e a dança contemporânea, com os encenadores João Brites, Raul Atalaia, Luís Miguel Cintra, Paulo Lages e José Russo e as coreógrafas Madalena Victorino, Vera Mantero e Sofia Silva.

 

Desde 2002 Marecos tem desenvolvido um trabalho regular com peças encenadas com uma equipa de artistas como a soprano Margarida Marecos, o actor e encenador Paulo Lages, o actor Guilherme Filipe, o cenógrafo Acácio de Carvalho e a figurinista Manuela Bronze; desde então já apresentaram os seguintes trabalhos:

- La Serva Padrona / A Criada Patroa (2002), uma versão moderna com sua orquestração e encenação de Paulo Lages do intermezzo musicalle de Giovanni Battista Pergolesi, espectáculo subsidiado pelo Ministério da Cultura / IPAE, sob a direcção de Humberto Castanheira.

- “Caminho ao Céu” (2003), peça musical destinada a ser encenada por Paulo Lages e encomendada pela Culturgest no seu décimo aniversário, sob a direcção de Cesário Costa.

- “O FIM – Ópera Íntima” (2004), ópera de câmara com música sua e libreto de Paulo Lages, com base numa peça de António Patrício, espectáculo estreado no Centro Cultural de Cascais, subsidiado pelo Ministério da Cultura / IA, sob a direcção de Humberto Castanheira.

A sua música tem sido apresentada em Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Itália, Países Baixos, Dinamarca, Brasil, Colômbia e EUA.

Lecciona  actualmente Composição e Análise na Escola Superior de Música em Lisboa (ESML), onde também coordena a Licenciatura em Tecnologias da Música.

CARLOS MARECOS

COMPOSITOR
BIOGRAFIA
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